26 setembro 2008

Azores 2008 - 10

Depois de um dia atascados nas piscinas do hotel, um dia de passeio em quatro rodas.
Para este primeiro dia de pópó resolvemos atacar os Biscoitos.
Biscoitos é uma pequena vila no norte da ilha, conhecida por duas coisas: as piscinas naturais e o vinho, existindo lá, inclusivamente, um museu do vinho.
Mas deste último não trago história, não é que não gostasse ;-)

Sendo a minha primeira visita a piscinas naturais, não deixei de estranhar a organização das mesmas.
Bandeira azul a anunciar a qualidade das mesmas e a verde a atestar o bom dia escolhido para o mergulho.


E se de longe já se começa a gostar do local, quando se chega a ver a água fica-se... de boca, olhos, tudo... aberto.
É lindo! Simplesmente, lindo!
Mas acho que só visto mesmo. As fotos, que até acho que estão bem boas, não conseguem mostrar aquilo que se sente no local. Incrível, mesmo!


E a quantidade de peixes que povoam estas rochas vulcânicas é também assinalável.
Já tinha visto muitos peixes, em quase todos as praias e cais por onde tínhamos estado, mas isto era muito acima disso. De muitas cores e tamanhos, por todo o lado.
Que pena fiquei de não ter uns óculos para mergulhar com eles...
Aqui ficam umas fotos (quase) subaquáticas, com uma máquina sem filtro polarizador.


E voltando à superfície, mais umas shots onde o azul impera (aliás, o azul impera sempre... ;)
O difícil mesmo foi conseguir parar de fotografar...


Para o almoço nada melhor do que um piquenique à sombrinha, no meio do verde e com o mar em fundo.
E nem sequer é preciso procurar muito!...


De tarde resolvemos continuar com o bem-bom, mas agora numa localização um pouco mais à direita no mapa, na Baía das Quatro Ribeiras, para ser mais preciso.
Aqui existe mesmo uma piscina, não natural, mas onde a água é do mar, permanentemente renovada. Mais uma vez um sítio muito bonito, agora com umas cores diferentes , que fugiam mais para os tons verdes.


E se até este dia tinha praticamente evitado apanhar sol quente, neste, e não sei muito bem porquê, resolvi trabalhar um pouco para o bronze.
O resultado ainda hoje se vê... depois de uma tosta daquelas!... :-(
É que nem sequer apanhei muito tempo de sol, mas da maneira que estava branco não devia ter arriscado mesmo.

Enfim, mais um dia excelentemente bem passado, coroado no final por mais uma também boa refeição. De peixe, é claro!
Resolvemos experimentar mais uma das indicações do "nosso homem" local e fomos ao Leme, bem no centro de Angra do Heroísmo.
A este tenho, no entanto, a apontar um ponto negativo: é um restaurante de fumadores. Não reparei antes e depois já era tarde. Já é tão estranho ter que apanhar com fumo enquanto se come...
Grande lei, esta anti-tabágica!

18 setembro 2008

Azores 2008 - 9

O primeiro dia completo de Terceira foi "à hotel", ou seja, "à caracol".
Os movimentos, em amplitude e velocidade, foram reduzidos ao estritamente necessário ;-)
Com umas boas piscinas, estas sim de água doce, e com a "praia" mesmo ali à mão, resolvemos neste dia aproveitar ao máximo as "mordomias" oferecidas pelo hotel.


A subida ao "Caracol", que basicamente é um mirante com cerca de 10 m, foi um dos pontos altos do dia (um bom trocadilho este :-)
Apresenta uma paisagem magnífica e, segundo nos disseram depois, tivemos imensa sorte com a meteorologia, pois a visibilidade estava "para lá da Trapobana", o que aqui significava que se avistavam as ilhas de São Jorge e do Pico.


No entanto, de uma das mordomias mais apreciadas não há qualquer registo fotográfico.
Não há, porque a visão foi um dos sentidos por e simplesmente não utilizados.
Uma massagem tão... tão... relaxante... mas tão, tão, relaxante que... é melhor nem contar!
Fiquemo-nos então mesmo só pelas fotografias ;-)


Da parte de tarde resolvi experimentar a água do mar.
Foi o primeiro local, de muitos na Terceira, onde tive pena de não ter uns óculos com tubo de respiro (o tal conhecido pela sua designação em inglês, de snorkel).
Umas águas claras, transparentes e cheias de peixes, de todos os tipos e feitios. Nunca pensei que fosse possível, no meio de tanta gente, haver tanto peixe!

E o maior peixe lá foi, nadando, até ao "meio do mar".
Sim, aquele Y branco em cima da placa azul é moi même :-)


E um exemplo fototráfico onde umas cores incríveis e um grande motivo (eu e o çalo :), não fazem uma boa imagem.
A falta que faz um bom enquadramento...


E nada como finalizar um dia bem passado com uma boa refeição.
Desta vez a Adega estava lotada e tivemos que procurar novo poiso.
Ficamos contentes com a opção encontrada: o Elios, na rua de São Pedro.
Um restaurante menos típico que o tradicional típico (vá-se lá perceber estas afirmações :-), onde a indicação à entrada de "Restaurante - Pizzaria", a meu ver, só o prejudica.
A comida é simplesmente demasido boa para estar associada ao triste prato italiano!

14 setembro 2008

Azores 2008 - 8

Estava na hora de mudar de poiso. De mudar de ilha.
As paisagens micaelenses iriam dar passagem às terceirenses.
Uma das últimas fotos que tirei em São Miguel foi, do hotel, à Ermida da Mãe de Deus.


Mudar de lugar a meio do período de férias é uma coisa que comecei a fazer há muito tempo. Parece que no mesmo período há "duas férias", o que é sempre interessante ;-)
No entanto, uma mudança de ilhas implica uma logística complicada, nomeadamente pela viagem de avião, que é uma coisa que não gosto.
Não por ter medo de voar, mas pela "confusão" que é voar. É preciso ter tudo pronto bem cedo, estar no areoporto bem cedo, para... esperar, aguardar e ... desesperar.
Não foram as 3 horas e meia de atraso da viagem Porto - Ponta Delgada, mas não andou muito longe. Mais uma vez o avião ficou retido algures. E explicações ou desculpas são coisas que o pessoal dos aeroportos não conhece...
E depois há ainda a viagem em si. Se até acho piada à partida (já achei mais...) pela aceleração que um "bicho" daqueles (mesmo o turbo-hélice desta viagem) consegue ter, o desconforto dos aviões é demasiado grande para o meu gosto, principalmente devido ao ruído acústico.


Mas os períodos menos bons de uma viagem de férias são rapidamente esquecidos, especialmente quando se chega a um lugar como Angra do Heroísmo, ou mais especificamente ao Cais da Silveira, onde fica localizado o Hotel do Caracol.
A vista da varanda era soberba, mesmo sendo uma das piores colocadas para o efeito...


No resto do dia aproveitamos a paisagem junto às piscinas.
Bem, não só a paisagem como as piscinas também ;-)

E nunca digas que estás muito longe de casa.
Não é que encontramos por ali dois casais amigos, que estavam lá também de férias e independentes um do outro?
Este Portugal é tão pequenino ;-)


Depois de um jantar num dos restaurantes mais típicos (será melhor dizer turísticos?) de Angra, a Adega Lusitânia, voltamos ao nosso quarto.
O descanso, depois de mais um longo dia, era merecido.

10 setembro 2008

Azores 2008 - 7

O sétimo dia foi, essencialmente, um dia molhado.
Não, não choveu... pelo contrário ;-)
Aproveitamos o dia para (tentar) relaxar um pouco mais junto às piscinas.


A piscina do hotel tinha um conceito interessante: parte dela era interior, parte exterior, dividida por uma porta de correr, em vidro.
Como a piscina "baixinha" era no interior foi mesmo lá que passamos a maior parte da manhã.


Para a tarde resolvemos conhecer as piscinas que ficavam junto à marina.
Claro que pelo meio ficava o almoço e mais uma voltinha por Ponta Delgada.


O complexo de piscinas fica precisamente entre a marina e as "Portas do Mar". É constituído por um conjunto de 4 piscinas de água salobra e, "cá fora", por uma de mar.
Admito que a piscina de mar me atraiu mais mas, não deu para lá ficarmos... Não havia uma "pouco profunda" para as crianças.


Uma amostra do espectáculo. A posição horizontal traz-me algumas recordações encarnadas à memória... :-)
... Achei por bem não colocar aqui nenhuma fotografia dos saltos da plataforma de 3 m, imagine-se porquê ;-)


A zona marítima de Ponta Delgada ao final da tarde é, sem dúvida, muito bonita.
A luz quente, o azul do mar, o negro da pedra...


E os tons do crepúsculo deixam-na com um ar misterioso...


O dia acabou com um espectáculo de danças, cantares e trajes tradicionais, no lobby do hotel.
Todos os dias o The Lynce apresentava uma pequena exposição de produtos de artesanato local, mas neste havia um complemento, que apreciámos bastante.