27 setembro 2014

Dos 7 aos 70

E aqui está ele, finalmente, o relato e registo fotográfico da caminhada efectuada no passado 25 de Abril.
Foram 15 km por verdes trilhos de Monte Córdoba, Santo Tirso, desde o Carvalhal de Valinhas, seguindo as margens do rio Leça, até à sua nascente, e voltando.
Um grupo bem heterogéneo, figurando família, amigos/colegas do ISEP e amigos do TT, com idades que variavam, literalmente, dos 7 aos 70 anos.
Ah, e um cão, o Ruf! ;-)


Já fez dois anos desde a primeira vez que andei "perdido" por estes lados.
Por essa altura as marcações dos trilhos traçados pela CM de Santo Tirso estavam em muito mau estado.
Tão maus que, mesmo com as cartas e trilhos, descarregados do site da CM e impressos em papel, era fácil de se ficar com dúvidas quanto à direcção em qualquer cruzamento ou entroncamento.
Mas recentemente voltaram a remarcá-los e agora estão bem melhor.



Este é um percurso que vale a pena fazer.
Primeiro, porque é sempre curioso chegar à nascente de um rio, mais ainda por este ser um rio que desagua no Atlântico, junto ao Porto, e que dá nome a duas localidade que atravessa: Leça do Balio e Leça da Palmeira.
Depois, porque os trilhos são mesmo muito interessantes, principalmente nesta altura do ano, em que as plantas estão todas floridas e o rio ainda leva um bom caudal.



Para "acertar" o percurso ainda tive que fazer umas boas dezenas de quilómetros, distribuídos por 4 investidas. Muitas dúvidas a serem esclarecidas...
"- Será que por aqui tem saída?"
"- Será que vale a pena passar por ali?"
O trilho marcado pela CM, que passa na nascente, obriga a uma volta muito grande para se conseguir fazer com um grupo de pessoas que não estão habituadas a caminhar, pelo que não era o mais indicado.
Assim, acabei por arranjar algumas alternativas novas e o resultado pareceu-me interessante.



Um dia de liberdade.
Nada melhor do que comemorar o dia da revolução do 25 de Abril ao ar livre e o tempo esteve impecável para a prática da caminhada.
As temperaturas pediam um casaco corta-vento e o sol apenas ia aparecendo de quando em vez.
A "janela" sem chuva foi perfeita. Estava previsto não chover da parte da manhã e só começou a cair água quando chegamos ao carro.
Impec!!



Da última vez que fiz o percurso, a solo, no meu ritmo naturalmente acelerado, demorei 2 horas e 36 minutos.
Para este dia, em grupo, a minha previsão bateu certo. O dobro do tempo...
Com o tempo do piquenique junto à nascente incluído demoramos umas boas 5 horinhas e meia.
Mas é mesmo assim. Além do exercício há que aproveitar o convívio e as paisagens!



Já de regresso, a passagem junto a um pequeno rio que desagua no Leça, mesmo a sul de Monte Córdoba.
Qual é? Não consigo descobrir...
Mesmo com cartas militares, googles e wikipedias, não cheguei lá.
Mas que é giro, é! ;-)



Já depois da passagem por Pereira, a maior dificuldade do dia: uma descida complicada. Bem complicada!
No meu plano inicial este troço era para ser feito a subir. Mas, por estar tão próximo do local de partida, com os músculos ainda frios, e tendo em atenção a forma física (ou falta dela ;-) da maioria dos participantes, resolvi trocar as voltas.
Fazê-la a  descer evitou um pico de esforço inicial desnecessário, mas não evitou umas escorregadelas e respectivas "quedas de cu". Nada de especial ;-)
Quando chegamos novamente às margens do rio Leça já tudo tinha ficado para trás, sem consequências.



Sem dúvida que o último quilómetro, efectuado mesmo junto às margens do rio, foi o mais interessante dos quase 15 km do dia.
Uma zona de floresta e fetos, verde e muito fechada.
A água aqui tem um caudal já considerável e é completamente transparente.
Há que conservar estes pequenos tesouros, desconhecidos da maioria.
Um final em beleza!



Deixo para o final um agradecimento a todos os participantes pela agradável companhia.
Ficou desde logo demonstrado o interesse "no próximo", que seria novamente marcado por mim, mas desta vez no Gerês.
Ideia interessante, mas que me parece que vai demorar a concretizar-se...

 

A fechar, o agradecimento maior vai para a Ana Silva PAS e o seu churrasco surpresa...
Muito, muito, bom e que bem que soube.
Gracias!



23 setembro 2014

Piratas à solta no parque

Se o ano passado tinham sido os vampiros, este ano foram os piratas.
Não eram das caraíbas, mas de lá perto...
Mais uma prova organizada pela Runporto onde nós, a atlética equipa do Moto Clube Porto, voltamos a transportar os necessários directores, júris, cameraman e até convidados vip.



Muito divertida, esta prova para nós não é fácil.
Caminhos estreitos e escuros fazem com que o transporte do cameraman (que a mim me calhou na rifa este ano) seja bem complicado.
Andar no meio de pessoas a correr devagar, devagarinho, é um risco...
Mas correu bem!




Para o ano temos as bruxas!...
Por enquanto, umas imagens escuras e tremidas do evento deste ano ;-)


04 setembro 2014

Caminhando eu vou, pela costa de Matosinhos

Não escrevo, não publico, nada de jeito há uns tempos, que começam a ser demasiado largos.
É verdade!
No entanto, há que continuar, por muito cinzento que o céu esteja.

E cinzento esteve mesmo o céu durante toda a manhã, na caminhada que fiz com o Daniel, me cunhado, no passado dia 28, ainda em plenas férias.
Há muito que andava para experimentar o passadiço da marginal de Matosinhos, que é também um dos Caminhos de Santiago, o "pela costa".
Não fizemos a costa toda, pois começamos "apenas" em Leça, mesmo junto à foz do rio com o mesmo nome, mas chegamos a entrar no concelho vizinho de Vila do Conde.
A fotografia seguinte foi mesmo tirada no ponto mais extremo, mais a norte, da nossa caminhada de 22 km, na foz do pequeno rio Onda.


Não fiz muitas fotos. Não estava para aí virado.
Aliás, nos tempos que correm só mesmo se isso acontecer é que há alguma hipótese de virem aqui parar, pois tempo para edição... não há.
E quando são muitas... só de pensar que tenho que gastar horas perco logo a vontade.
Onde estará o ponto de equilíbrio? Não sei...
Por tudo isto, aqui fica uma pequeníssima mostra fotográfica de Angeiras, onde paramos para umas saborosas lulas grelhadas.